quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Se Deus não existe...

“Quem sou eu”, pergunta o ser humano. “Por que estou aqui? Para onde estou indo?” Desde o iluminismo, quando se desvencilhou das amarras da religião, o ser humano tentou responder a essas perguntas sem fazer referência a Deus. Só que as respostas que vieram não foram alegres, mas escuras e terríveis. “Você é o subproduto acidental da natureza, um resultado de matéria mais tempo mais mudança. Não há razão para a sua existência. A morte é tudo o que você tem pela frente.”
O homem moderno pensou que, depois que se livrou de Deus, tinha ficado livre de tudo o que o reprimia e sufocava. Em vez disso, descobriu que, ao matar Deus, matara também a si próprio. Isso porque, se não há Deus, a vida humana é um absurdo.
Se Deus não existe, tanto o ser humano quanto o universo estão inevitavelmente condenados à morte. O ser humano, como todos os organismos biológicos tem de morrer. Sem esperança de imortalidade, sua vida apenas caminha para o túmulo. Sua vida não passa de uma faísca na escuridão infinita, uma fagulha que aparece, reluz e morre para sempre. Comparada com a extensão infinita do tempo, a duração da vida do ser humano é apenas um momento infinitesimal; mesmo assim, isso é tudo da vida que ele jamais conhecerá. Por isso, cada um tem de defrontar-se com o que o teólogo Paul Tilich chamou de “a ameaça de não ser”. Pois apesar de eu saber que existo, que estou vivo, também sei que algum dia não existirei mais, que não serei mais, que morrerei. Esse pensamento é assustador e ameaçador: pensar que a pessoa que chamo de “eu” deixará de existir, que eu não serei mais!
O universo também encara a morte. Os cientistas nos dizem que o universo está em expansão, e que tudo que há nele está ficando cada vez mais distante. Com isso ele fica cada vez mais frio, e sua energia vai se gastando. Um dia todas as estrelas perderão seu calor e toda matéria se tornará em estrelas mortas e buracos negros. Não haverá mais luz, não haverá mais calor, não haverá mais vida, apenas estrelas e galáxias mortas, sempre se expandindo em trevas sem fim e extremidades frias do espaço – um universo em ruínas. Todo o universo se encaminha de modo irreversível para o túmulo. Assim, não só a vida de cada pessoa está condenada; toda a raça humana está condenada. O universo está se precipitando em direção à extinção inevitável – a morte está encravada em toda a sua estrutura. Não há escapatória. Não há esperança.
Se Deus não existe, então definitivamente temos que viver sem esperança. Se Deus não existe, então definitivamente não há esperança pra a solução das fraquezas da nossa finita existência.
Por exemplo, não há esperança para a libertação do mal. Apesar de muitas pessoas perguntarem como Deus poderia criar um mundo que envolve tanto mal, sem medo de errar afirmo que a maioria do sofrimento no mundo se deve à própria desumanidade do homem.
O horror de duas guerras mundiais durante o século passado destruiu efetivamente o otimismo ingênuo do século 19 sobre o progresso humano. Se Deus não existe, então estamos trancados sem esperança em um mundo cheio de sofrimento gratuito e sem solução, e não há esperança para a vitória contra o mal.
Ou ainda, se Deus não existe, não há esperança de libertação do envelhecimento, da doença e da morte. Embora possa ser difícil para vocês (estudantes universitários) entenderem isso, a verdade é que a menos vocês morram jovens, um dia você (sim, você mesmo) será um homem velho ou uma mulher velha, lutando uma batalha perdida contra o envelhecimento, lutando contra o inevitável avanço da deterioração de seu corpo, contra a doença, ou talvez até contra a loucura.
E, finalmente, (como também inevitavelmente), você vai morrer ! E, segundo vocês acreditam, não haverá vida após a morte. O ateísmo é então uma crença sem esperança alguma mesmo.

              Dr William Lane Craig

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Prisão e Liberdade

ROMANOS 6-17,18,19
Duas palavras tão diferentes tanto na escrita quanto no significado mas que juntas fazem a combinação perfeita
Jesus nos libertou de tudo que nos aprisionava nos mostrando o caminho certo, inverteu os valores que achávamos ser corretos tirando nossas culturas, mudando nossos pensamentos e nossas opiniões
Antes estávamos presos ao pecado e hoje presos a liberdade
Ele não deu a liberdade ao cativo de fazer todas as coisas e ser isento de culpa mais ele 
Ele nos deu a liberdade de escolhermos trocar o ódio pelo amor, a agonia pela esperança, a soberba pela humildade a duvida pela fé
Deixamos de ser escravos do pecado para sermos SERVOS de DEUS, mas não só servos companheiros, amantes e apaixonados por tudo que ele é gratos pela vida que nos foi dada, e vivendo essa vida digno de ser chamado filho de deus.
ESTAMOS PRESOS À LIBERDADE QUE TEMOS EM JESUS.

Amar a Deus acima de tudo!


“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.” Você, por certo, já ouviu a expressão “da  boca  pra  fora”. Muitas pessoas falam sobre muitos assuntos da “boca para fora”. Dizem o que não sentem, sem pensar nas conseqüências desse uso. Inclusive com relação ao amor. Então esse amor não é verdadeiro; não parte do íntimo da pessoa é apenas uma afirmação “da boca pra fora”. Jesus fez questão de enfatizar que é impossível um relacionamento parcial com Ele. Deixou bem claro: ”quem não  está com Ele, está contra Ele”; quem não trabalha ao seu lado, o faz o inimigo. NÃO HÁ NEUTRALIDADE – Também estabeleceu critérios do que é ser Seu amigo: o amor a Ele é demonstrado por uma só coisa; A OBEDIÊNCIA. Para obedecer-lhe, é necessário conhecer os seus mandamentos e, para conhecê-los é preciso dedicar tempo buscando a sua Palavra e principalmente a sua Presença. Você não encontrará dificuldade em encontrar  milhares de pessoas que se declaram cristãs. E ao perguntar-lhes se amam a Jesus, ouvirá uma “sim” “do fundo do meu coração” Faça-lhes outra pergunta: Quem verdadeiramente se dedica a conhecer a vontade de Deus e obedecera  a ela, custe o que custar? Infelizmente apesar da resposta afirmativa ainda assim em muitos veríamos a dúvida e a incerteza. Porque para amar o Senhor de todo o coração, é preciso negar sua própria vontade, seu próprio desejo, suas inclinações carnais, a cada dia crucificar o seu próprio ego e sujeitar a sua própria vontade a  maior e soberana vontade de Deus. É estar morto para o seu “EU” e centrar a sua visão em Cristo Jesus. Ninguém aqui está dizendo que isto é fácil, muito pelo contrário. Isso só pode ser feito com o poder do Espírito Santo de Deus. É por isso, quem de fato ama a Jesus e quer obedecer-lhe tem a promessa da presença em sua vida do Consolador, do Conselheiro, que conforta e que ensina, orienta, sustenta e capacita a obedecer.   Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.